O artista concebe a composição distribuindo significados; ele manipula, libera e obstrui a luz e as formas para gerar uma expressão tangível de si. Mas o fotógrafo, quando se entrega ao momento decisivo, passa a caçar relações de equilíbrio e significado na inesgotável fonte do dia-a-dia; sela um pacto com o inusitado e a partir de então já não dorme, vivendo a congelar instantes.